domingo, 20 de junho de 2010

Capítulo 10 - Conselhos de Prata e Chuva de Aço

Depois de muito tempo sem novidades, cá estamos de novo o/
Andei meio ocupada com a escola, tive de deixar o blog meio abandonado, pena :(
Anyway, eu voltei para ficar =D (Ou não)

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Capítulo 10 - Conselhos de Prata e Chuva de Aço

Meg começou a correr pelos belos campos de ClickTime após deixar o Bosque da Neblina, no sudoeste da ilha, região conhecida pelo grande Vale da Neblina, ou Vale Nebuloso. O destino dela? As Ruínas Enigma, a nordeste de onde havia saído. Passou pelo lago onde havia reencontrado seu irmão, com uma forte sensação de auto-confiança na alma, como se estivesse predestinada a lutar contra Sarges, até o dia em que ele finalmente fosse derrotado.

Precisava encontrar Sophie, sua irmã de coração - como costumava tratá-la - para que tivesse uma companhia durante a jornada que agora estava determinada a enfrentar. Corria, corria contra o vento, que parecia uivar quando passava entre os galhos das plantas, que bagunçava todo seu pelo. Corria através da noite, querendo chegar antes do amanhecer.

Tudo parecia dormir. A grama, as árvores, os habitantes da ilha, por mais que ainda houvessem animais acordados à noite. Tudo era escuro, frio, negro, como a noite, ou até, como o próprio Sarges, um mago com um chapéu esquisito. De fato, era como se ele a observasse agora, correndo pelos campos adormecidos.

A luz da lua cheia quebrava essa escuridão, assim como um uivo quebrou todo o silêncio. Meg parou. Será que era o mago da escuridão? Não. Muito menos tinha sido um lobo. Era uma loba, prateada como a lua, surgida de trás de uns arbustos.

- Você é a raposa que pretende caçar Sarges até os confins dessa terra.... Meg Foxye, estou certa? - disse a desconhecida.

- Sim, está. - respondeu a surpreendida Meg - Aliás, eu estava indo até... - ia dizendo, antes de ser interrompida pela loba.

- Eu venho para lhe trazer um conselho... Aliás, que falta de educação a minha, nem cheguei a me apresentar... Eu sou Platina, Platina Starfire. Bom... eu já presenciei no passado, não faz muitos anos, a época em que os soldados daquele mago tentaram trazer seu mestre de volta. Nesse tempo, fez-se uma sociedade secreta, Cavaleiros da Meia-noite, que saia todas as noites, depois da meia-noite, à caça desses soldados.
Tudo era tranquilo, até o dia em que muitos começaram a desaparecer. Então, depois de um tempo com desaparecimentos, os seguidores do lobo da escuridão pararam de agir intensamente, como se não existissem mais.
Mas, os cavaleiros continuavam a desaparecer. Por medo, o grupo se desfez. Mesmo assim, os ex-membros continuaram a ser perseguidos. Eu... fazia parte dessas caçadas aos subordinados do vilão, até o dia em que eu tive filhotes. Fui perseguida como se eles não tivessem quem mais perseguir. E... tentaram até me matar, mas disso, como você vê, eu escapei. Porém, tive de deixar para trás a minha família.
Se você realmente quer caçar Sarges, tenha algo em mente: você verá aqueles próximos a você sofrerem porque o mago vai querer te atingir. Vai ter de deixar muita gente que você gosta para trás, para que o objetivo maior seja cumprido. Em outras palavras, você mesma vai se culpar e sofrer por isso.
Mas, se mesmo assim, quiser ir, tente reunir o maior número possível de animais que possam te apoiar, ou ainda, tente achar quem porta as pedras elementais, para que, uma vez reunidos, possam despertar sua própria fonte de poder. Boa sorte.

Um grande clarão ocorreu e Platina sumiu. Meg, ainda com a história da loba na cabeça, voltou a correr, para chegar logo nas Ruínas.

Quando estava quase amanhecendo, ela chegou lá. Algumas corujas estavam indo dormir. Meg entrou em sua casa e se deparou com Sophie dormindo. Acordou-a.

- Hm... Meg? Você voltou? - perguntou uma sonolenta Sophie

- Uahhh - Alguém bocejou ao fundo - Sophie, quem está aí? - Era uma Charlotte sonolenta, levantando de uma cama improvisada, dentro de uma xícara.

Sophie se sentiu na necessidade de apresentar a ratinha.

- Meg, esta é Charlotte. Eu a achei enquanto voltava para cá, ela quer entrevistar a raposa que vive entre as corujas.

A raposa reparou na avelã de esmeraldas numa pequena bolsa ao lado da xícara.

- Prazer em conhecê-la, pequenina Charlotte.

- O prazer é todo meu. Afinal, não é sempre que se vê uma raposa vivendo entre as corujas, não é mesmo? - Disse a ratinha, feilz por conhecer Meg.

- Gente, eu não queria acabar com esse momento feliz, mas parece que algo está acontecendo lá fora.... - comentou a raposa.

Realmente, havia algo muito errado. Tão errado, que fez todo mundo que dormia acordar. Podia-se dizer que estava chovendo canivetes, ou melhor, lâminas. E o que estava provocando isso? Um enorme dragão, que flutuava sem ter asas, com suas escamas todas feitas de aço e que disparava ondas psíquicas, soltando lâminas e fazendo alguns dançarem uma coreografia constrangedora. Ele era enorme e terrível, com feições de revirar o estomago, ou não, dependendo quem olhasse em seus terríveis olhos prateados.

- Eu acho que Sarges começou a agir.... - disse Meg

- Quem?? - perguntaram ao mesmo tempo, Sophie e Charlotte.

A raposa contou o mais resumidamente possível o que ocorreu na cidade do Bosque da Neblina, de modo que as companheiras entendessem. No final, a coruja perguntou:

- Quer dizer que ele vai mandar um monstro para destruir cada templo de ClickTime e atingir as cidades?

- Sim... infelizmente. Esse dragão deve ser o começo.

O dragão de aço saiu flutuando em direção ao Templo do Mistério Perdido, o templo das Ruínas. Sophie sugeriu uma coisa típica dela.

- A gente pode dar a volta em vez de ir lá investigar e tomar um chá....

- Não, é a cidade que está em jogo, não só esta casa. - disse Meg, que foi apoiada por Charlotte.

Então, a raposa e a coruja iam saindo, quando a rata as chamou, levando consigo sua bolsa.

- Esperem, eu vou junto.

- Pode ser perigoso, Lotte - disse Sophie.

- Tudo bem, vocês estarão comigo e eu estarei segura. Pensem: se tiver uma porta trancada, não precisaremos de chave.

- Bom, é uma boa, sobe aí.

Ela apoiou-se e segurou bem as penas castanhas da coruja. E assim, rumaram, em direção ao misterioso templo que as aguardava, junto com o enorme dragão de aço.


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Continua...
:3

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Capítulo 9 – Ascensão do Mal... E de uma nova heroína

Wee, Middie se encheu de vontade de escrever! Capítulo 9 vem aí, ficou IMENSO. E emocionante, também \o/.
Eu mesma já li-reli n vezes antes de postar. Mas também, eu que criei, então não canso mesmo xD
Mas vejamos o que vocês acham.

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Capítulo 9 – Ascensão do Mal... E de uma nova heroína

A plateia parecia animada. Melody já estava pronta e ia subir no palco. Ela tinha decorado todas as falas na hora, era muito boa com memória. Todos aguardavam ansiosos.

Ela entrou em cena depois dos outros dois atores e começou com sua fala:

Nada pode o mal prender,
Além das oito jóias místicas.
Então é o que devem fazer
Caçar essas pedras raríssimas!

Mal tinha terminado de falar e o terror tomou conta de tudo. As tochas que iluminavam a praça apagaram-se. No meio de uma fumaça negra, surgiu o que menos se esperava: o vilão que havia sido selado no passado.

Ele tinha um olhar maligno e um chapéu roxo estranhamente feio que lhe concedia uma aparência medonha. Diante a tamanha feiúra, o céu cobriu-se com nuvens negras e raios começaram a cair, sendo que alguns atingiam algumas casas e árvores.

A lenda dizia que o selo era eterno. Podia a lenda estar errada esse tempo todo? Ou o vilão era mais forte que a própria eternidade? Ninguém sabia dizer o que era certo. Todos corriam de modo anárquico, sendo que alguns acabavam se batendo e caindo no chão.

Foi então que Meg cutucou Rox.

- A profecia de Arlequina, Rox! Está acontecendo.
- Então o “ouro” é a Melody que tava no palco?
- É! Vamos logo, precisamos tirar ela dali!

Assim, eles correram e puxaram Melody alegando que “Esse cara aí tá atrás de você!”. Esconderam-se nos destroços de uma casa que tinha sido destruída pelos raios.

O vilão com voz áspera falou:

- Mwhahaha! Quem ousa desafiar o Imperador da Magia, Sarges? Mwhahaha! – gritou – Vocês sofrerão com meus raios, animais infelizes! Mwhahaha! – soltou uns raios – Onde está o Oráculo da Fantasia? Onde está aquela traidora que me prendeu esses anos todos?! Eu quero acabar com ela e com seus descendentes! Ou a entregam ou sofreram minha ira durante os próximos 10.000 anos!

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Sim, as lendas de ClickTime estavam cheias de falhas. Primeiro, o selo que prendia o terrível Sarges não era eterno. Segundo, a ilha não era intocada pelos homens.

Há muitos anos, no começo de tudo, o Deus da Criação, Saver, o leão, tirou a terra das profundezas marítimas e limpou as algas que vieram junto. A Deusa da Alma, Pandora, a loba, deu o espírito da vida e do saber para aquela nova ilha e a chamou de ClickTime. Por fim, a Deusa do Sonho, Vésper, filha de Pandora e Saver, uma quimera meio loba meio leoa, criou a esperança, os sonhos e todos os sentimentos bons.

Saver e Pandora criaram um casal de cada espécie dos mais conhecidos animais. A terra prosperava feliz, até o dia em que a arteira Vésper criou uma fruta que fazia os quadrúpedes ganharem formas quase humanóides. A Alma e o Criador ficaram irritados porque a intenção era criar uma terra que não tivesse referências ao homem. Mas como o estrago de Vésper já estava feito, deixaram assim mesmo, já que algumas espécies como as aves, os roedores e semelhantes não haviam sido atingidos. Porém, com o tempo, a fruta desapareceu, mas os animais continuaram meio humanóides.

Os Deuses criaram os Oráculos, para proteger a terra das ameaças, e lançaram uma magia que convertia qualquer humano que ali entrasse em animal.

Saver passou parte dos poderes a um tigre, que se tornou Oráculo da Sabedoria, com os dons do conhecimento criativo. Pandora passou parte de seus poderes a uma garça, agora Oráculo do Segredo, que guardaria o segredo da criação da vida. Vésper passou alguns poderem para uma loba, Oráculo da Fantasia, que guardaria os segredos dos sonhos e dos sentimentos bons.

Com o tempo, outros deuses foram surgindo: Sol, Lua, Destino, Tempo e vários outros. ClickTime prosperava muito, seus habitantes, animais com formas meio humanóides, aprenderam a usar as roupas e a desenvolver o comércio, entre várias coisas.

Porém, um único humano, um mago cruel, tentou invadir a ilha. O escudo divino o transformou em um lobo de dorso negro como sua crueldade sombria. Porém, ele não tornou-se humanóide como os outros e conservou seus poderes mágicos malignos, não se separando de seu horrível chapéu roxo quase bordô.

Ele até tentou viver em sociedade com os outros animais, mas eles não o aceitavam. Com ódio, por ser desprezado socialmente, ele atacou tudo e jogou uma maldição que transformava todos os humanóides em quadrúpedes novamente.

Nesse instante, o povo clamou pelos Oráculos e o mal foi selado. Pensava-se que ficaria preso para sempre, mas ele havia ressurgido com força total, como se não fosse afetado pelos tempos.

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- Mwhahaha! Não querem me entregar a Fantasia? – gritou após muito tempo jogando raios – Então atacarei seus templos sagrados, enchendo-os de monstros! Mwhahahahahahahahahaha! – saiu voando pelos céus deixando um rastro negro no ar.

Em poucos segundos, o céu voltou a exibir uma linda lua brilhante e muitas estrelas. As tochas se acenderam sozinhas, porém ninguém queria terminar a encenação do festival. Estavam todos preocupados com suas casas, cuja maioria estava arruinada ou com os telhados estragados.

- Quem são vocês? – Melody perguntou às duas raposas.
- Ah, eu sou Meg e esse é meu irmão, Rox. – Prontificou-se Meg
- Prazer em conhecê-los... Sou Melody. Mas... Porque aquele sujeito lá estava atrás de mim?
- Arlequina, a cantora, tinha cantado que algo ruim aconteceria no festival com aquela que representasse a Fantasia. – Rox respondeu.
- Há! E vocês acreditam mesmo nas bobagens que ela fala? Todo mundo sempre disse que ela não fala coisa com coisa.
- Bom.... Algo ruim aconteceu no festival, né? Aquele sujeito, o tal de Sarges apareceu... Eu acho que teria sido pior se você tivesse ficado lá no palco. – Meg argumentou.
- Nossa, gente, obrigada mesmo, então. Eu achava que ela não cantasse coisa com coisa, mas agora vejo que eu tava errada. Nossa! É melhor eu ir, meu pai e meu irmão devem estar me procurando. Bem... Eu vejo vocês por aí.

Melody saiu rapidamente dos destroços.

- Você viu Meggy? Ela não é linda? Ah..... – Rox ficou com uma cara de bobo.
- Rox, para de sonhar acordado aí e vamos logo ver o que houve na cidade! – Meg puxou o irmão ainda abobado para fora dos destroços onde tinham se escondido.

Tudo estava arrasado. Não era o mesmo Bosque da Neblina que as raposas encontraram antes do festival. Algumas casas pegavam fogo... O corpo de bombeiros local não conseguia apagar as chamas, alguém tinha ido chamar reforços no território vizinho, ao norte, o Santuário Aéreo.

- Sarges – Meg pensava – Seja quem você for... Eu vou acabar com você antes que acabe com ClickTime.

Todos estavam bem infelizes. Meg subiu ao palco destruído e gritou:

- Ouçam! Eu vou atrás daquele patife que acabou com a cidade! Quem quiser vir atrás de mim, que venha! Não vou parar até que ele esteja gelado no chão! Ou não me chamo Meg Foxye!

Um grito grandioso de esperança saiu da população daquele lugar. A raposa desceu do palco, e, decidida, caminhava para fora da cidade.

- Irmã, você tá doida? Vai atrás do Sarges sozinha? Você por acaso viu o poder que ele tem?! – Rox quase corria para acompanhar a irmã.

Ela então se virou.

- Eu nunca estarei sozinha, Rox. - A cara dela refletia determinação. – Eu sei que se ninguém me seguir nisso, os Deuses me seguirão. Te vejo por aí...

Ela entrou na neblina e desapareceu enquanto o irmão observava meio preocupado, meio feliz.

- Meggy... Sua maluca... Se cuida...
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*suspense* Continua...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Capítulo 8 - A Lenda dos Oráculos

Oh my God, muito tempo sem escrever. Não que eu não estivesse tentando, só que não vinha ideia de como colocar a minha ideia no Word. (LOL).

Bom, finalmente tive ideias de como colocar tudo isso em modo escrito. Férias ajudaram \o/. Pena que só vão até dia 18, dia 19 eu começo curso técnico, de manhã, mas nem sei se terei tempo para escrever qualquer coisa.

Anyway, fiquem com o capítulo 8, que, aliás, ficou longão o.o
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Capítulo 8 – A Lenda dos Oráculos

Ainda distraindo-se com o Festival dos Oráculos, Meg e seu irmão, Rox, passeavam pela cidade. Notando que apenas um lobo cor de prata sempre podia ser visto solitário, à beira de um laguinho, a raposa sempre curiosa perguntou:

- Quem é aquele lobo que sempre está sozinho?
- Ah, aquele ali é Rufus. Ninguém sabe direito de onde ele e sua família vieram. Aliás, eles parecem estranhos. Principalmente ele. Ah, mas a irmã dele... Meu Deus... Que coisinha...
- É melhor a gente ir andando – Meg interrompeu os devaneios do irmão pela jovem irmã de Rufus, Melody.

O lobo prateado e sua família, os Moonnight, tinham chegado há algum tempo na cidade do Bosque da Neblina. Porém, poucos os conheciam, já que eles não eram muito de conversar com os vizinhos.

O patriarca da família, Juan, era artesão. Fazia belas peças no fundo de sua casa, cuja frente era uma loja. Tinha o pêlo prateado, como seu filho, porém mais claro, lembrando uma lua de prata. Os olhos eram castanhos. Por raramente aparecer em público, alguns achavam que ele pudesse até ser só uma lenda.

Rufus era o irmão mais velho. Tinha o dorso, a cauda, a parte de trás das orelhas e parte das patas num tom cinza escuro, porém com a cor prata pelo resto do corpo. Olhos tão castanhos como os de seu pai. Como não falava com ninguém, os outros chegavam a dizer que ele não tinha amigos ou que tinha personalidade agressiva. Mas, na verdade, ele vivia traumatizado com algo perturbador que ocorreu no passado.

Melody era a caçula, de pêlo dourado e olhos rosados. Ajudava na loja da família, vendendo as mercadorias. Era tão encantadora quanto inocente. Ao sair durante o dia, lembrava uma peça de ouro raríssima circulando por aí. Obviamente, com tanta beleza, atraia muitos lobos jovens... E também o jovem raposo Rox.

Arlequina continuava a cantar sua triste canção-profecia, o que era assustador. Já fazia uns três dias que Meg havia se separado de Sophie para visitar o Bosque Nebuloso. A vontade de tentar interpretar com a amiga as profecias cantadas era grande. Mas devia se segurar. Pelo menos até o fim do festival, quando voltaria para casa. Ou aquilo que tinha tornado-se sua casa.

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A noite chegou rapidamente. O palco no centro da cidade já estava montado. A plateia aguardava a encenação da Profecia dos Oráculos, que seria seguida de uma pequena gincana, onde todos procurariam oito pedras elementares (não verdadeiras, apenas representativas).

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Os três atores que representariam os Oráculos de ClickTime estavam nos bastidores se preparando. Hector, o cisne que representaria o Oráculo do Segredo, guardião da vida, estava um tanto infeliz, porque seu papel era feminino.

Tibério, o tigre que representaria o Oráculo da Sabedoria, detentor do espírito e do saber, estava mais do que pronto. Porém, havia uma atriz que não estava nada bem.

Platina, uma loba totalmente prateada, seria o Oráculo da Fantasia, que detinha os poderes mágicos dos sonhos e dos desejos. Por mais incrível que pudesse ser, era o mais importante dos três Oráculos, representado pela loba há vários anos.

Segundo a lenda, quando o mal surgiu, o povo clamou pelo Oráculo da Sabedoria, o tigre sagrado, para saber qual seria a atitude mais sábia a se tomar. Este, então, disse que precisariam do Segredo, a garça, para revelar a criação de um bem maior ou de um herói.

Porém, este segundo revelou que precisariam da Fantasia, a loba, para que o mal fosse destruido. Quando esta surgiu, o povo procurou, atendendo seu pedido, as oito pedras elementais de ClickTime, cada uma em seu templo religioso, para que tudo acabasse em luz.

Assim, gelo, saber, flora, ventos, água, amor e terra foram reunidos. Porém ainda faltava o fogo. A Fantasia revelou, então, que o mal poderia ser selado eternamente com apenas sete pedras. Não seria destruído, mas seria selado.

Assim, tudo retornou a paz, apesar de o povo ter sido atingido por um feitiço que só podia ser quebrado com a destruição do ser maligno que fora selado. Como não era algo que afetasse muito o social, foi deixado de lado.

Voltando aos bastidores da história, Platina estava passando mal. Havia comido um sanduíche, sem perceber que nele tinha salsinha, coisa que lhe causava alergia. Alguém precisava substituí-la, não tinha condições de apresentar qualquer coisa.

Ela decidiu chamar a primeira sujeita que visse e que achasse estar apta. Foi nessa hora que Melody, que estava ajudando com o cenário, passou ali.

- Hey, mocinha! Sim, você mesmo. Não estou bem... Faça o meu papel no palco. Não me decepcione.
- Está bem, senhora.

Melody aceitou sem chiar. Ela sabia que ordens de uma estrela, eram ordens de uma estrela. Mal sabia que algo realmente ruim estaria para acontecer.

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Façam seus votos para que o capítulo 9 saia da minha cabeça pensante o mais breve possível. Já tenho ideias para um ClickTime 2/3/4 para quando eu terminar de escrever o primeiro. Estava pensando em fazer trilogia, mas as ideias bombardeiam minha cabeça como chuva quando você não tem guarda-chuva. (Metáforas!)
Anyway....
Continua no próximo Capítulo......

terça-feira, 30 de junho de 2009

Capítulo 7 – Quando dar a volta é bom

Tomei coragem para escrever hoje xD

Logo, saio de férias. Quem sabe posso escrever um capítulo por dia? xD

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Capítulo 7 – Quando dar a volta é bom

Enquanto Meg se distraia com a preparação do festival, Sophie estava voltando para casa, enquanto apreciava a paisagem dos lugares pelos quais passava. O verde estupendo das árvores e arbustos estava em tudo. As sombras não ocultavam a luz solar completamente. Uma suave brisa soprava, derrubando algumas folhas no chão. Distração. Divertimento que podia durar muito tempo, se os gritos de socorro não a tivessem tirado de sua viagem visual.

- Socorro! Deixem-me em paz. – Quem gritava tinha uma voz estridente.

Era uma rata. Alguns corvos mal intencionados estavam tentando roubar sua pequena bolsa, grande para ela, minúscula para Sophie, que observava tudo.

- Ei, larguem isso! – Gritava do melhor jeito que podia, com sua pequena estatura, já ferida pelos bicos e garras gananciosos.

Foi quando a coruja entrou em ação. Voando de modo ameaçador, assustou os corvos que tinham roubado a bolsa da ratinha. Porém, ao levantarem voo, acabaram derrubando o pequeno item na chaminé de algo que lembrava uma casa de bonecas.

- Ah... – Seu desapontamento era muito maior do que ela, com certeza.

- Calma – começou a coruja – vamos recuperar sua bolsa.

A coisa toda poderia seguir numa discussão normal de como poderiam recuperar a bolsa. Não fosse o fato de a pequenina ter reparado em que tipo de animal era Sophie. A surpresa podia ter sido evitada.

- Ah! Saia de perto de mim, não me coma! – Disse ela com medo.

- Calma, eu não vou te comer.

- Ah, e o que prova isso?

- Eu acho isso de perseguir ratinhos muito chato. São minúsculos, não enchem barriga e ainda gritam quando matamos. Sou mais pescar.

A rata ficou surpresa com isso. Enfim, aceitou que Sophie a ajudasse. A ave retirou o telhado daquela casinha que parecia abandonada e espantou uma lagartixa que havia ali. Bolsa recuperada.

- Obrigada. A propósito, me chamo Charlotte. Charlotte Tricky.

- Sophie, Sophie Orley. Talvez fosse melhor eu te acompanhar até sua casa, ou até o lugar onde você vai. Sabe, podem aparecer mais daqueles corvos.

Assim, começaram a andar, sem rumo definido.

- É. De uns tempos para cá, eles começaram a me perseguir como se eu tivesse culpa de algo.

- Eles podem estar querendo roubar algo precioso seu.

- Deve ser isso. A única coisa que eu tenho de valor é uma avelã feita de esmeralda que eu sempre levo comigo. O príncipe do lugar onde vivo, Small Town, me deu por eu ter ajudado a irmã dele a sair de um poço. A propósito, tem algum problema se eu for na suas costas?

- Não, sem problema. Afinal, pode haver algum buraco no chão.

Durante o trajeto, Charlotte contou que estava indo para as Ruínas Enigma para encontrar a raposa que foi criada por uma coruja e entrevistá-la. Quando soube que essa raposa era a melhor amiga de Sophie, decidiu continuar com a coruja, apesar de a mesma ter dito muitas vezes que a amiga tinha ido ao Bosque da Neblina.

A ratinha estava decidida a passar alguns dias nas Ruínas, de qualquer forma. Sophie seria uma boa companhia. Elas conversavam como se fossem velhas amigas que tinham se reencontrado.

As coisas corriam bem em ClickTime. Irmãos se reencontrando, amizades novas sendo feitas. Poderiam as coisas continuarem bem? Ou seguiriam as profecias de Arlequina?

terça-feira, 23 de junho de 2009

Capítulo 6 – Profecias de Arlequina

Bom, olha eu de novo aqui xD
Eu tava sem tempo para escrever. Escola, vida pessoal (eu sou uma pessoa!), etc, etc.
Última postagem foi de abril, que medo. Exatamente 23 de abril. Hoje é 23 de junho. Credo, dois meses. xD
Sem mais enrolação, leiam o capítulo, que a propósito está longo em comparação com o capítulo 5.
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Capítulo 6 – Profecias de Arlequina

Meg não podia acreditar que aquilo fosse verdade. Seu irmão, Rox, estava na sua frente, como se nunca tivesse saído dali ou como se sempre estivessem ali.

Sophie não entendia nada, mas sabia que aquilo era bom. Ela podia ver isso no rosto da amiga.

- Onde você andou Rox? – perguntou a raposa.
- Um grupo de lobos me achou...
- Lobos?! – Sophie teve medo
- Sim, lobos. Mas esses eram do bem, cuidaram de mim muito bem. Por que não visitam o Bosque da Neblina? Eu levo vocês até lá.
- Eu quero ir. Vamos Sô?
- Er... Eu acho que vou adiantar o trabalho de entregas. Vejo você depois.

Assim, Sophie tomou o caminho de volta às Ruínas Enigma. Ela tinha um medo extremo de lobos. Talvez por causa dos costumes das corujas, que nunca ajudaram os lobos e desconfiavam deles. De fato, evitavam entrar no Bosque da Neblina.

Para Meg, conhecer o lugar onde o irmão cresceu fosse talvez um passo muito importante para reencontrar toda a família.

Assim, as duas raposas adentraram o Bosque da Neblina. O lugar (pelo menos a entrada dele) fazia valer o nome, era repleto de neblina. Qualquer um sem conhecimento se perderia na entrada de tal lugar.

A cidade do Bosque da Neblina era um mini-reino, com seu próprio rei e suas próprias regras. Centro de uma série de lendas que envolvia a separação de ClickTime em territórios e festivais que envolviam a história da ilha inteira, o lugar era habitado por lobos – que ao contrário dos mitos das corujas, eram bons.

Ao entrarem na cidade, Meg e Rox se depararam com um típico movimento. Naquela época do ano, acontecia o famoso Festival dos Oráculos, uma ocasião única no ano, onde todos agradeciam aos poderosos oráculos – divindades da verdade, do segredo e da fantasia – que mantinham a harmonia de ClickTime.

Enquanto todos se moviam preparando o festival, uma loba branca com machas pretas cantava.

“Quando a Fantasia
Descer, se acabará a poesia
Da nossa terra.
Quando o ouro falar,
O mal se libertará
E consumirá
Nossa pobre terra.”

Quando ela avistou Meg, começou a cantar versos triunfantes.

“Oh, heróis que irão surgir!
Para destruir
Aquele que nos quer trair!
Oh, vermelho-fogo!
Oh, azul-gelo!
Quando o octógono voltar
A paz retornará”

- Quem é ela? – Perguntou Meg.
- A que canta? É Arlequina, ela sempre aparece cantando quando o festival se aproxima. Dizem que ela pode profetizar acontecimentos na nossa terra. De qualquer modo, o que ela canta é muito triste.

O que diriam os misteriosos versos de Arlequina? Seriam mesmo uma profecia sobre ClickTime? Talvez só o tempo, senhor do destino, possa dizer.

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Capítulo 7 virá em breve 8D
Aguardem, não acabem com suas unhas, bebam coca-cola, vivam a vida, sejam felizes, vão na fé.
Bebam com moderação.
Se persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado.
Não use essa história em caso de suspeita de dengue e de Gripe Suína (H1N1)
xD

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Capítulo 5 - Reencontro confuso

Estão perguntando porque voltei? Simples, inspiração voltou.
De qualquer forma, leiam.

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Capítulo 5 - Reencontro confuso

Depois do ganho da ótima promoção, Sophie e Meg voltaram para casa, porque terminava o turno delas naquele dia.
Na manhã seguinte se dirigiram à agência para pegar a correspodência do dia. Enquanto a coruja preparava a maleta para saírem, Meg via os remetentes e acabou se espantando com algo.
- Rox McFly? Quem é este? - perguntou
- Sei lá, mas segundo o endereço, deve ser entregue perto do Vale da Neblina! Gulp!
- E o que tem de errado?
- Lá é o lar dos lobos.
- Sem problemas, entregar é nosso trabalho - disse a raposa
- Não podemos dar a volta e voltar amanhã?
- Não, vamos lá.
E assim, se foram. A raposa achava algo realmente familiar naquele nome, Rox McFly. Talvez porque seu irmão também se chamasse Rox e talvez por não ser um nome tão comum.

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O lugar era um lago, cristalino. Não havia sinal de ninguém ali. Meg lembrava de ter frequentado o lugar quando mais nova, antes de sua família sofrer aquele terrível ataque. Estava completamente pensativa, quando a amiga a interrompeu.
- Será que é aqui mesmo? - Perguntou Sophie.
- No envelope diz que sim.
Assim, esperaram. Muito tempo passou até que alguém apareceu. Em aparência, era extremamente familiar a alguém que a raposa já havia visto. De fato, era aquele alguém.
- Meg? - perguntou o estranho.
- Sim, mas não lembro de você. Como sabe meu nome?
- Sou eu, o Rox.
- Rox?! - ela disse, realmente surpresa.

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Capítulo 6 vindo logo mais. Aguardem @_@

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dando um tempo no ClickTime

É isso galerinha... estou sem inspiração para ClickTime. Ocorreu-me uma ideia nova para uma história e, estou escrevendo =D
Não se preocupem, eu volto a escrever =D

Enquanto isso, acompanhem:
http://midna-rosadesangue.blogspot.com/
@_@